Produção de Dextrana – Podemos acreditar no invisível

Desde o ano de 1990 quando eu mesma fazia o plaqueamento ensinado por Dr. Prof. José Otamar F. de Morais, ilustre microbiologista do IA-PE, sempre foram encontradas colônias nas colônias com dextrana, bactérias móveis, e gram negativas. E então pensava: “Ora, segundo bibliografia encontrada naquela época, quem fabrica dextrana é o leuconostoc mesenteroides, que são cocos Gram positivos com no máximo em três cocos colados”, e ficava sem entender nada!

Sobretudo, esta bactéria é encontrada em todos os caldos primários das usinas e, segundo Kumar et al (2018), ela produz hidrogênio e dextrana a partir da sacarose. São micro-organismos que agem diretamente na sacarose transformando-a nestes elementos. Enfim, eles “somem” com o substrato que iria ser metabolizado em açúcar e etanol. Isso faz reduzir a produção ocasionando eficiência global baixa e sem explicação plausível dentro do que se conhece.

Já fizemos testes com ela isolada e fermentando sacarose no HPLC e o prejuízo é enorme.

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