Leveduras Microservbio destacam-se!

Foram enviadas amostras de duas usinas para o laboratório da Microservbio, em Maceió.  Lá, fizemos uma “tomografia computadorizada”. Ou seja, fazer um tratamento de purificação em cada amostra, fabricar massa de cada uma, fermentar esterilmente e colocar “para correr” no cromatógrafo HPLC. E foi confirmado: na competição, quem é bom, é bom! Foram duas leveduras de cada usina e a nossa campeã.

Trabalhamos com fermentação etanólica há 28 anos. Atuamos no segmento de microbiologia e sempre tentamos convencer as pessoas do setor que “o papel do infinitamente pequeno é infinitamente grande”. Inevitavelmente, não é fácil alguém acreditar no que não se vê! No entanto, quando os resultados na prática não vão como esperado, e então se procura auxílio técnico.

Na semana passada foram coletadas amostras de fermento de três usinas de São Paulo e foram tiradas foto ao microscópio. A usina A contou com leveduras bonitas e robustas, paredes celulares bem definidas. Por sua vez, a B aparentemente haviam leveduras lisas e rugosas, quase não havia brotamento nem paredes finas. Já na usina C as células estavam aos cachos, como cachos de uvas e, aparentemente, todas estavam rugosas.

Vamos ao que interessa.

Os resultados saíram em 23 de maio 2017.  A usina A, que seria a melhor, foi a que conferiu piores resultados. Uma injeção com nossa levedura iria aumentar a produção de etanol em 15%, sem muito esforço. A usina B, tem uma levedura que predomina mas que está ficando estressada e daqui a um mês e meio poderá perder 2,5% de sua produção de etanol, somente por causa da performance das leveduras, que vão ficar “gordas” e pesadas. Estritamente por isso! Já na usina C, as leveduras estão 93% estressadas, semelhantes a cacho de uvas (rough colonies) e assim, quando atingir 100%,poderá perder 6,5% de produção de etanol.

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